Série Temas Patrulhados (10)

Assistência Social e Capitalismo não precisam estar em guerra: podem dar o abraço da paz

A concorrência e a procura do lucro, se contrapõem aos atos caritativos, à justiça social e à benquerença entre os homens? É essa a temática abordada por Adolpho Lindenberg em artigo da Série Temas Patrulhados

A procura do lucro, se contrapõe aos atos caritativos?

* Quando os "progressistas", sempre dispostos a satanizar o sistema de propriedade e livre iniciativa, acusam o capitalismo de ser um sistema baseado no egoísmo e na voracidade do lucro, desinteressado pela sorte dos carentes, vem à mente a figura do banqueiro ou executivo de multinacionais, aferrado aos balanços, mas surdo aos pedidos de socorro dos necessitados...

* Até que ponto este quadro é verdadeiro? A procura do lucro, as leis severas da concorrência, as transações financeiras rigorosas, se contrapõem aos atos caritativos, à justiça social e à benquerença entre os homens? É essa a temática abordada por Adolpho Lindenberg em recente artigo da Série Temas Patrulhados.

"Patrulhamento"

* Lindenberg é autor do livro "Os católicos e a economia de mercado", em que denuncia uma política com viés esquerdista que censura, marginaliza, "patrulha" ou encobre com um manto de silêncio as opiniões "politicamente incorretas", não afinadas com as ideologias de esquerda.

Ser solidário, tarefa do capitalista e não do capitalismo

* Para analisar o capitalismo com isenção de ânimo convém lembrar que a função específica de um sistema econômico é produzir riquezas; e com elas, gerar lucros, pagar salários e impostos. Nisso não existe demérito algum.

* A assistência social, tarefa indispensável numa sociedade bem organizada e próspera, não deve ser de responsabilidade dos produtores, enquanto produtores, mas enquanto homens compassivos ou cristãos, obedientes aos conselhos evangélicos de socorrer o próximo.

Distinguir entre produzir e distribuir

* Lindenberg acrescenta que é preciso distinguir entre o ato de produzir e o de distribuir. Não podem ser confundidos, são de natureza diversa, cada um deles obedece a princípios morais próprios. Mais precisamente, a ênfase é diferente. A ética dos homens, enquanto produtores e comerciantes, prescreve que eles sejam diligentes, temperantes, honestos e respeitosos dos direitos de seus clientes e competidores. Nisso, aliás, agem segundo o bem comum.

* Não procede, por conseguinte, a critica de que o capitalismo e solidariedade humana são incompatíveis, ambos podem se somar harmoniosamente!

Outros temas abordados no artigo:

* "Progressistas" sempre dispostos a satanizar o capitalismo

* Magnanimidade versus prepotência

* A reta procura pelo lucro nada tem de pecaminoso

* Mais capitalismo, mais assistência social

* Ser solidário, tarefa do capitalista e não do capitalismo

* Distinguir entre produzir e distribuir

* Descristianização da sociedade, a grande causa da indiferença para com os pobres

* Solidariedade entre filhos do mesmo Deus

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