Temas "patrulhados"
Opiniões "politicamente incorretas" vêm sendo marginalizadas no debate nacional, diz Lindenberg
* Patrulhamento...
Em meios empresariais e religiosos continua repercutindo o livro "Os católicos e a economia de mercado", de autoria de Adolpho Lindenberg. O trabalho denuncia uma política com viés esquerdista que visa censurar, marginalizar ou encobrir com um manto de silêncio, notícias, comentários, livros, reportagens e opiniões "politicamente incorretas", não afinadas com as assim denominadas "causas sociais". Noutras palavras, os meios de comunicação, e a própria sociedade brasileira, estão sendo "patrulhados".
* Antídoto
O antídoto para esta situação de violência psicológica e espiritual consiste na difusão - por meios alternativos, se preciso for - de informações idôneas, capazes de esclarecer a opinião pública e provocar debates construtivos. Com efeito, uma vez rompidos os anteparos da censura, cada um em seu próprio ambiente poderá, sem medo, manifestar sua opinião sobre os assuntos 'patrulhados'. É a proposta inovadora de um programa de libertação ideológica, impulsionado pela coragem, em defesa do esclarecimento popular.
* Esclarecimento!
Esse programa tem alcance prático, especialmente para os católicos. O destaque que, há muitos anos, a mídia vem dando aos pronunciamentos de bispos e sacerdotes (em geral ligados à CNBB), que favorecem as invasões de terras promovidas pelos MST, bem como às repetidas críticas à Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), às privatizações, à alegada ameaça das multinacionais e do capital estrangeiro, e até mesmo ao plantio de transgênicos, apresenta dois inconvenientes sérios. Em primeiro lugar, tais pronunciamentos podem criar a impressão de que a maioria do Episcopado e dos setores mais responsáveis do Clero brasileiro pensa como esses prelados. Em segundo, de que as teses da Teologia da Libertação têm fundamentos sólidos na doutrina católica. Tudo isso tem muita importância prática. Com efeito, na vasta rede de movimentos contestatários, ativa no país inteiro, a ala progressista religiosa se sobressai hoje como o setor mais ativo e mais radical nas proposições.
* Temáticas
Diante deste cenário e visando alertar a opinião pública católica, o livro acima citado procura debater as seguintes temáticas:
- Capitalismo, globalização, neoliberalismo e privatizações seriam os grandes responsáveis pelos bolsões de misérias, desigualdades sociais e dependência externa (isto é, dos Estados Unidos)?
- Os programas sociais estatais seriam a solução para combater a fome, o analfabetismo, o atraso e a indigência das classes mais pobres do Brasil?
- O materialismo, o anonimato, a exclusão social, o relacionamento burocrático entre as pessoas são causados muito especialmente pelo crescimento desordenado das cidades ou sobretudo pela descristianização de nossos hábitos?
* Informe-se!
Informe-se desses assuntos - e ainda de vários outros - no livro "Os católicos e a economia de mercado". Você pode adquiri-lo, clicando nos links abaixo. E complemente seus dados com artigos de Adolpho Lindenberg que lhe serão enviados gratuitamente (clique nos links abaixo). O autor analisa tais assuntos com base na doutrina social católica, expressa nas encíclicas: discorre sobre as relações entre a economia e a moral, liberdade e responsabilidade dos atos econômicos, direito de propriedade, respeito às leis naturais no mercado, liceidade do lucro, assistência social, relações humanas na empresa e na vida civil.
* Destaque
E, por fim, um ponto com merecido destaque em "Os católicos e a economia de mercado": como as reivindicações "sociais" têm como fim o socorro aos necessitados e a diminuição de desigualdades sociais, é indispensável ter em vista que esse objetivo só poderia ser alcançado com a elevação significativa do padrão de vida do povo (para o autor, por uma dose maior de capitalismo autêntico) e sobretudo pela recristianização da sociedade. A assistência aos necessitados deve, além do mais, sempre que possível, ter um tom pessoal, familiar, típico das sociedades orgânicas harmonicamente diferenciadas, das quais ainda se encontram reflexos vivos em antigas cidades do interior brasileiro. Ali ainda hoje subsistem hospitais, creches, asilos, de iniciativa religiosa e particular, que atendem aos necessitados de modo mais humano e eficaz que a assistência estatal prestada nas grandes metrópoles.
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