* Na tarde de 25 de abril, a diretora da Assembléia para Promover a Sociedade Civil em Cuba, Martha Beatriz Roque Cabello, foi golpeada e arrastada dentro de sua casa por uma turba da polícia política do regime castrista, que impedia que ela saísse de sua casa para assistir a uma importante reunião.

* A seguir, em suas próprias palavras, a transcrição das declarações de Martha Beatriz através das ondas radiais da emissora WAQI, do estado da Flórida, imediatamente depois de haver ocorrido a brutal agressão:

* "...me deram tantos golpes, me deram um golpe no olho, um homem gordo fortíssimo, me deu um soco pelo olho que quase me arranca o olho... me deram pelo rosto, me arrastaram pelo chão, me deram chutes... acabaram comigo... estou dizendo isto a meus irmãos de Miami para que saibam a situação tão difícil que estamos vivendo... só porque eu ia à casa de Parmly a uma recepção, uma conferência pela televisão, e desde o primeiro momento não deixaram minha sobrinha entrar em minha casa, desde o primeiro momento, isto é uma situação muito difícil, muito difícil; a comunidade internacional tem que fazer algo por nós porque nós não podemos continuar agüentando tantas humilhações, não podemos continuar agüentando esta falta de liberdades; de verdade que isto é uma situação já insustentável, eu queria que vocês vissem como tenho o rosto, como tenho o corpo, estou vestida de roupa branca e tenho toda a roupa suja e manchada porque me arrastaram pelo chão. Eu lhes rogo por favor que tomem nota disto e façam algo pelos que estamos aqui sofrendo dentro da ilha... não posso continuar falando, de verdade, não posso continuar falando... (chora)..."

* Em declarações posteriores, a ativista descreveu que a turba não era integrada por vizinhos, mas por pessoas desconhecidas para ela, com exceção de uma mulher que a polícia política colocou em um apartamento contíguo ao seu, a qual também a golpeou. Enquanto era arrastada e golpeada, Martha Beatriz gritava valentemente Abaixo Fidel!

* Tu ouvirás o chamado urgente desta mulher cubana e atuarás em solidariedade para evitar que violações aos direitos humanos como esta continuem perpetrando-se contra os democratas cubanos?

* Tu tens a palavra. Tu podes fazer algo. Tu podes levantar tua voz. Transmite esta denúncia aos governos democráticos, organismos internacionais de direitos humanos e aos meios de comunicação em teu país. O oprimido povo cubano espera por ti!

* Se ainda não o fez, envia-lhe alguma palavra de consolo, usando os links ao final. Muito obrigado, mais uma vez.

http://www.asambleasociedadcivilcuba.info/noticias/galeria_Represion2006.htm

http://www.asambleasociedadcivilcuba.info

Sylvia G. Iriondo, Madres y Mujeres Anti Represión (M.A.R.) - (1-305)-361-6800 (na Florida)